Aqui você vai encontrar desafios, curiosidades e problemas que fazem a Matemática Divertida, no espírito de Martin Gardner, Malba Tahan, Sam Loyd, etc.
Nós, físicos usamos a Matemática como uma ferramenta.
Você não pode fazer nada realmente interessente sem uma ferramenta.
Você pode ver muita coisa legal no Havaí. Mas só vai poder curtir ao máximo se souber surfar. A prancha de surf é uma ferramenta. Se você for para o Havaí, talvez valha a pena você investir esforço em aprender um pouquinho de surf.
Da mesma forma, vale a pena investir um pouquinho de esforço em aprender Matemática.
Com isso, a Matemática pode até ficar Divertida!
"E
ninguém devia deixar
de ser criança, e de ser
criança a vida inteira. Com a
informação, cada vez mais, em lugar de
brincar com os carrinhos de madeira que ele próprio fizesse,
brincar,
por exemplo, com a Alta Matemática, e achar nisso o mesmo
gozo de
brincar com carrinhos."
(Agostinho
da Silva)
Estudos sobre o pensamento criativo sugerem uma relação entre a capacidade criativa e o humor. Talvez haja uma semelhança entre o prazer da descoberta da solução do problema, o prazer do inesperado de uma anedota e o prazer de um jogo.
Parece haver o mesmo tipo de concentração entre o charadista resolvendo um quebra-cabeça, um cientista a procurar a solução para um problema e uma criança brincando.
Vários desafios deste site parecem difíceis mas têm uma resposta bastante simples. E, quando se descobre a resposta, quando se tem o lampejo de intuição a que os especialistas chamam de um discernimento aha! (aha-erlebnis), ele geralmente vem acompanhado de riso, tal como quando se compreende o desfecho de uma anedota.
Descobri
o prazer da
Matemática aos onze anos, com o delicioso livro O Homem que
Calculava de Malba
Tahan, pseudónimo do matemático
brasileiro Júlio César de
Mello e
Souza. Já perdi a conta das vezes que li este livro, que
já
vai para mais de quarenta edições na editora
brasileira Record e várias
em inglês, espanhol e alemão. Só
lamento que seus restantes cento e
tantos livros, ao que parece igualmente tão bons, nunca mais
tenham
sido reeditados...Na secundária, um professor, Alcides Scalet, impressionou-me por ser capaz de abordar quebra-cabeças com papel, lápis e raciocínio matemático. Para ele, teoremas eram um tipo de quebra-cabeças.
Já na faculdade descobri a Matemática Divertida de Martin Gardner e sua coluna na revista Scientific American. Muitas horas passei escondido nos arquivos da biblioteca a deliciar-me com seus quebra-cabeças e desafios.
As trágicas
consequências
para a nossa sociedade dessa repulsa generalizada pela
Matemática são
bem descritas por John Allen Paulos em seu interessantíssimo
livro inumerismo: O
Analfabetismo em Matemática e Suas
Consequências.Foi, portanto, com prazer que, em 1994, aceitei o convite do Instituto Piaget para ministrar aulas de recuperação em Matemática para alunos do curso de Professores do 2º Ciclo Matemática e Ciências.
Acreditei que era minha oportunidade de tentar passar a esses futuros professores de Matemática algum do fascínio que esses mestres me passaram. Minha proposta era fazê-los ver que Matemática não é apenas fórmulas a serem decoradas. Para isso, desafiei-os durante seis meses a resolver estes problemas, os quais se resolvem mais facilmente com raciocínio que com álgebra ou fórmulas, na boa tradição de Martin Gardner. Vários deles são mesmo extraídos de alguns livros de sua vastíssima obra.
Já há muitos livros de problemas e quebra-cabeças matemáticos. Infelizmente, em português são bem poucos. Há poucas traduções do Martin Gardner e várias das edições da Gradiva já estão esgotadas há anos. Eis aqui uma bibliografia, obviamente não exaustiva.
Em
7 de junho de
1999 construí meu
primeiro site, adivinhe, sobre Matemática Divertida.
A
Matemática
Recreativa e o
Centenário do
Almanaque Bertrand.
livros
de Malba TahanEntre outras coisas, aqui você vai ver:
Sobre a
Formação do Conceito de
Fração numa Perspectiva
Histórico-Crítica do Ponto de Vista
Psicogenético Piagetiano.
Evolução
Conceitual
em
Frações com o uso de
Simulações Computacionais.
Quando um
Paradoxo
não Surpreende….
Álgebra
com computador.Voltar ao começo desta página
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