Como vimos na aula As contribuições de Galileu e Newto - Parte 2, Galileu havia sido condenado pela Inquisição em 1633 e, como vimos na aula Racionalismo e Empirismo - Parte 1, Descartes havia ressuscitado o Racionalismo em 1637, através de seu livro Discurso sobre o Método, publicado na tolerante Holanda para fugir à perseguição católica, introduzindo a noção de Lei Física, sem o cunho teológico.
Newton nasceu na casa chamada Woolsthorpe Manor,
na aldeia de Woolsthorpe-by-Colsterworth, em Lincolnshire, a cerca de 150 km de Londres, Inglaterra.
Nasceu prematuro e pequeno e, por isso, o médico não lhe deu esperança de vida.
Seu pai havia morrido algumas semanas antes. Com isso, essa propriedade rural da ramília passou a ser administrada por sua mãe, Hannah Ayscough Newton.
Apesar de vir de família de gentlemen, que enviava os filhos (homens) estudar em Cambridge e em Oxford, Hannah era quase analfabeta, como era comum às mulheres da época. Consequentemente, dava pouca importância à educação, até porque seu marido, iletrado, havia sempre administrado com sucesso suas propriedades. Aparentemente amava Isaac como qualquer mãe, mas, insegura após a morte do marido, sem um filho grande para assumir os negócios, se viu forçada a casar de novo e deixar Newton em casa, com os avós.
Casou-se, assim, com o pastor Barnabas Smith, quando Isaac tinha três anos e foi viver em North Witham, deixando-o em Woolsthorpe para ser criado pelos avós, o que o desgostou profundamente e, talvez, tenha contribuído para seu temperamento introvertido e suas dificuldades de relacionamento.
Newton era uma criança solitária e introvertida; era carente de companhia, mas não sabia se relacionar com os colegas. Sentia-se traído pela mãe, que retornou com três novos filhos, seus meio-irmãos, com quem teve que reparti-la com enorme ciúme. Tinha quase ódio a seu pai, como se o culpasse pelo abandono da mãe. Não se interessava pela atividade rural, embora fosse o sustento da família.
Conseguiu que sua mão o enviasse estudar na King’s School, em Grantham. Na escola, era um aluno mediano no currículo clássico, decorativo: latim, grego e estudo bíblico. No entanto, sabia escrever e desenhar muito bem.
Em Grantham, obteve acesso à biblioteca
da Igreja de
St. Wulfram
mas seus
livros
puritanos, embora
lhe tenham moldado suas idéias religiosas, não
lhe despertam
interesse,
com a
exceção de The
Mysteries of Nature and
Art, de John Bate, que lhe desperta o interesse
pela
construção de modelos
mecânicos: moinhos de vento, relógios de
sol, etc..
Quando Newton foi estudar em Grantham, foi morar num dos quartos que William Clarke, junto com sua esposa, alugava para estudantes. O ambiente doméstico na residência dos Clark, no andar de cima da botica, apinhado com dois filhos e uma filha da Sra. Clark, tranqüilo e atipicamente liberal, foi talvez a coisa mais próxima de família que Newton jamais teve. De fato, especula-se até que Newton teria tido um romance adolescente com Anne Storer, filha adotiva dos Clarke. O senhor Clark era um boticário bem sucedido profissionalmente, liberal, receptivo e alegre. Encorajava perguntas e experiências de química e farmácia. Tinha uma biblioteca, contendo obras mais modernas e interessantes, provavelmente Bacon e Descartes, onde Newton podia estudar. Frequentava as reuniões periódicas da Venerável Sociedade dos Apotecários de Londres e gostava de comentar com Newton sobre as discussões científicas havidas em cada reunião. Dele, Newton recebeu não só as primeiras noções de química, mas, principalmente, a noção de irmandade intelectual. Apesar disso, sua mãe quis retirá-lo da escola, pois achava um desperdício de dinheiro e que ele faz muita falta na fazenda. Ele sentia-se solitário e estava mais introvertido e entediado com a escola do que nunca.
No entanto, certa vez, Newton brigou com um colega, com melhores notas e bem maior que ele. Apesar disso, teve tanta fúria que lhe bateu até não poder mais e ainda lhe esfregou o nariz na parede da escola, humilhando-o. John Angell, professor-assistente da King’s School de Grantham e pastor da Igreja de St. Wulfram, ficou indignado com sua falta de cristandade e achou isso que se deve a ele distrair-se com os livros e o laboratório de Mr. Clark, em vez de se dedicar a seus estudos bíblicos, considerados fundamentais.
Felizmente, na King’s School, Newton conheceu também Henry Stokes, seu Diretor, que era formado em Cambridge, onde teve Henry More como tutor e Babington como colega. Stokes conseguiu o apoio de William Ayscough, irmão de Hannah, para insistir com ela para que Newton voltasse aos estudos. Articulou, também, com Babington para que Newton fosse aceito no Trinity College, em Cambridge, já que só se entrava lá por indicação de um Fellow. Ofereceu-se para pagar a taxa de admissão de 40 shllings.
Em Cambridge, Newton ainda era solitário e introvertido, e carente de companhia, mas sem relacionamento com os colegas. Puritano, valorizava mais que tudo o trabalho intenso e a dedicação ao aprendizado. Tinha um desempenho mediano, não chamando a atenção de nenhum outro professor, nem mesmo de seu tutor, Benjamin Pulleyn, com exceção de Babington e, posteriormente, Barrow.
Newton sentia-se humilhado, pois sua mãe, apesar de ter uma renda muito confortável, fornecendo-lhe quase só o suficiente para as taxas acadêmicas, dificultando propositalmente sua vida em Cambridge, colocando-o no estatuto de sizar, espécie de bolsista, mais próximo de criado de quarto dos alunos pensionistas, filhos de nobres e de ricos comerciantes. Felizmente, Babington o toma como criado pessoal e, como fica fora de Cambridge quase o tempo todo, deixa-o com muito tempo livre para seus estudos. Mas Newton dedica-se muito mais aos estudos extra-curiculares de Filosofia Natural (Física, Óptica, Química, etc.)
Não se satisfazendo com o currículo clássico da Universidade, estudava 'por fora' Descartes e Galileu, embora a biblioteca só emprestasse livros aos alunos com a autorização do tutor. Em 1663, comprou um livro de Astrologia, na Feira de Stourbridge, mas, para entendê-lo, teve que comprar também um de Trigonometria e, para entender este, consultou Euclides, o qual achou óbvio, porém, sem sentir necessidade de estudar as demonstrações.
Apesar disso, a situação acadêmica de Newton causava preocupação a seu orientador, pois, apesar de ter assistido às escondidas às palestras de Matemática de Barrow, reservadas para fellows, Newton saiu-se mal no exame de Matemática para a scolarship, pois tinha dedicado a maior parte do seu tempo e esforço lendo livros 'modernos' demais para um estudante. Além disso, a Monarquia havia sido restaurada em 1660 e, com isso, houve um retorno à intolerância religiosa, especialmente na administração pública. Com isso, pelo Ato de Prova e pelo Ato de Corporação, para poder conseguir uma posição como fellow pelo Trinity, Newton teria de se ordenar pela Igreja Anglicana, o que não queria, pois abraçara a seita ariana dos Socínios, a qual negava a Trindade e a consubstancialidade entre Jesus e Deus.
Professor Real de Grego em Cambridge desde 1660, Isaac Barrow foi selecionado para ser o primeiro ocupante da cátedra de Matemática chamada Professor Lucasiano, criada em 1663. Grande parte de sua obra consistiu em sermões brilhantes e eloquentes. Também escreveu revisões de Óptica, já com algumas anotações e informações novas de Newton. Posteriormente, foi fellow fundador da Royal Society. Para a sorte de Newton, Isaac Barrow foi chamado para ser capelão do Rei Carlos II, em 1669, e abandonou a cátedra em favor de Newton. Como essa cátedra não era remunerada pela Universidade mas diretamente pelos alunos, seu ocupante não estava sujeito aos Ato de Prova e de Corporação e, com isso, Newton pode ocupá-la sem ter de abrir mão de suas crenças.
Mas, ainda assim, Newton está desgostoso e desconfiado da Royal Society e irritado por ser criticado por filósofos naturais que ele considera incompetentes para julgar seu trabalho. Retraído, mergulha na Alquimia e nos estudos teológicos
Curiosamente, Newton dizia descender, não de filósofos anteriores, mas de sábios antigos, tais como Pitágoras, Tales, Virgílio, Moisés, Salomão, etc.
John Maynard Keynes, grande economista de Cambridge, interviu num leilão dos manuscritos de Newton, em 1936, para tentar reagrupá-los e trazer de volta a Cambridge.
Segundo ele, Newton não seria "o primeiro e maior cientista da idade moderna, um racionalista", mas sim "o último dos mágicos, o último dos babilônios e sumérios" (KEYNES, 1983)
Keynes chamava Newton assim porque, segundo ele,
"Newton considerava o Universo como um todo e tudo o que nele está como um enigma, como um segredo que podia ser desvendado aplicando o pensamento puro acerca de certas evidências, de determinados indícios místicos que Deus havia disposto no mundo a fim de permitir que entre os membros da irmandade esotérica tivesse lugar uma espécie de caça ao tesouro." (KEYNES, 1983)
"Esses indícios deveriam ser encontrados [...] parcialmente em manuscritos e tradições, numa cadeia intacta que vem desde a revelação críptica original que teve lugar na Babilônia." (KEYNES, 1983)
Newton dedicou-se afincadamente na resolução desse mistério por 25 anos. E foi durante esses 25 anos que o Principia foi escrito.
Newton buscava um retorno às 'causas finais', ultimamente Deus.
Segundo Keynes, as anotações de Newton durante este período perfazem mais de um milhão de palavras, divididas em diferentes assuntos (KEYNES, 1983):
Há mesmo um livro atribuído a Newton, intitulado The Prophecies of Daniel and The Apocalypse.
Também é registrado um acidente em seu laboratório, no qual muitos manuscritos queimaram-se com o fogo que "dificilmente era apagado" (KEYNES, 1983).
"O conceito central da Mecânica Newtoniana é força." (HESTENES; WELLS; SWACKHAMER, 1992, p. 142.)
Força como interação
"Uma força é uma extremidade de uma interação; a interação acontece entre dois corpos, atuando com a mesma intensidade em direções opostas." (HELLINGMAN, 1992, p. 115.)
No entanto, a Física Newtoniana não foi facilmente aceite pela comunidade científica, especialmente pela sua concepção de ação à distância, que chocava a mentalidade da época e, principalmente, ia contra a mecânica cartesiana que procurava explicavar os fenômenos exclusivamente por forças de contato. Newton foi muito criticado por introduzir a força gravitacional como sendo uma força que atuava à distância, sem contato físico, o que, na época, era considerado sobrenatural, quase bruxaria.
Dentre os primeiros divulgadores da obra de Newton fora do Reino Unido, encontramos:
A Lei da Gravitação Universal de Newton diz que matéria atrai matéria na razão direta do produto de suas massas e na razão inversa do quadrado de suas distâncias.
A história de que Newton a teria concebido ao observar uma maçã caindo de uma árvore é provavelmente uma lenda (MARTINS, 2006).
Antes de mais, vale lembrar que não foi Newton quem 'descobriu' a gravidade e nem mesmo foi ele quem inventou essa palavra! Ela deriva do termo indo-europeu gwer, que significa 'pesado', e da qual derivaram baros em grego e gravis em latim (MARTINS, 2006, p. 171). Na Antiguidade, a gravidade era apenas a propriedade dos corpos pesados (por isso, chamados de graves por Aristóteles) que fazia com que eles caíssem para o chão, enquanto os corpos 'imponderáveis' tenderiam para o céu anteri.
Na verdade, o próprio Newton inicialmente considerava a ideia de a Terra atrair diretamente os corpos pesados "à distância no vácuo sem a mediação de qualquer outra coisa pela qual sua ação e força possa ser transportada de um para outro" era para ele "um absurdo tão grande" que ele acreditava "que nenhuma pessoa que tenha uma faculdade competente de pensamento em assuntos filosóficos" pudesse "jamais cair nele" (Carta de Newton a Bentley, 25 de fevereiro de 1693, citada em MARTINS, 2006, p. 173).
Um pouco antes da época em que teria ocorrido o episódio da queda da maçã, por volta de 1666, Newton já conjeturava se "a gravidade poderia ser produzida por um tipo de corrente de éter (uma substância invisível) que viria do espaço em direção à Terra com velocidade, impulsionando os corpos para baixo" (MARTINS, 2006, p. 174). Portanto, não teria sido a queda da maçã que teria feito com que Newton criasse essa explicação para a gravidade.
Dessa lei se deduz que as órbitas dos planetas tem de ser elípticas, tal como descobertas por Kepler.
Dela também se deduz as três Leis de Kepler.
Ela, finalmente, explica a queda livre de corpos com massas diferentes: as diferenças das massas compensam as diferenças dos pesos:Edmond Halley, um gentleman, astrônomo respeitado, utilizou o método de Newton para calcular órbitas de cometas, descobriu que aqueles observados em 1531, 1607 e 1682 tinham órbitas muito similares e concluiu que esse e outros cometas não eram objetos novos e sim objetos redescobertos que apenas retornavam às regiões interiores do Sistema Solar. Com isso, foi capaz de prever que no ano de 1758, após 76 anos da última aparição, um cometa cruzaria o Sistema Solar, o qual, em sua homenagem, passou a ser chamado cometa Halley.
A instâncias de Halley, discreto, elegante, paciente e refinado, que se atribuiu a tarefa de mediar o irascível Newton e a belicosa comunidade da Royal Society, em 1687, Newton publica suas conclusões no famoso Philosophiae Naturalis Principia Mathematica (Princípios matemáticos da filosofia natural).
Para evitar que leigos pudessem ler e criticar seu trabalho, Newton constrói-o de forma geométrica, inspirado nos Elementos de Euclides.
Apesar do rigor geométrico, com a boa acolhida que teve, Newton ousou acrescentar uma terceira parte ao Principia, em que descreve 'O Sistema do Mundo', incluindo idéias bastante distintas do corpo físico-gemométrico das duas primeiras partes:
"pertence à Filosofia Natural discorrer sobre Deus a partir das aparências das coisas"(!)
"um espírito sutil permeia e se esconde em todos os corpos materiais; pela sua ação, as partículas se atraem, a luz é emitida, os sentidos são excitados e os músculos se movem"
Após a publicação do Principia, Newton teve uma fase uma fase conturbada, paranóica.
Alguns autores supõe que ele tenha tido uma severa depressão ao se dar conta de que seu ápice tinha passado, que ele nunca iria conseguir produzir outra obra ao nível do Principia.
Outros autores sugerem que ele se intoxicado por mercúrio, durante seus experimentos alquímicos. Essa forma de intoxicação era comum dentre os fabricantes de chapéu e, por isso, era denominada 'doença do chapeleiro', tendo sido representada pelo personagem chapeleiro maluco da história da Alice no País das Maravilhas.
Para verificar essa hipótese de intoxicação por mercúrio, recentemente, uma análise foi feita a fios de cabelo, supostamente pertencentes a Newton, guardados como relíquia em Cambridge, mas os resultados não foram conclusivos.
Em 1701, Newton foi eleito Master of the Mint, algo como Diretor da Casa da Moeda britânica.
Nesse posto, reorganizou e aumentou a produção e caçou falsificadores.
Não hesitou em contratar informantes e mandou enforcar muitos deles.
Foi eleito, em 1703, Presidente da Royal Society. Até então, as presidências eram ocupadas por celebridades, sem atividade real no mundo científico.
A Sociedade estava dividida, consistindo mais num "colégio de médicos".
Newton salvou a Sociedade, mas
removeu de lá todos os retratos de Robert
Hooke, seu desafeto.
Na mesma feira que certa vez comprou o livro de Astrologia, Newton comprou um prisma de vidro.
Com ele, descobriu que a luz 'branca' é formada pela mistura de muitas cores, todas as cores que aparecem no arco-íris, fenômeno que ele foi capaz de reproduzir.
Qualquer pessoa consegue identificar seis cores no arco-íris
No entanto, para Newton, esse resultado não pareceu bem pois 6 é um número associado ao 'mal', à Besta do Apocalipse.
Como há 7 dias da semana, 7 notas musicais, eram conhecidos 7 planetas, etc., Newton incluiu uma sétima cor no arco-íris, o índigo, a cor do anil, o mais antigo corante para tecidos, importado da Índia, país a que a Inglaterra, como vimos na aula As Contribuições de Galileu e Newton, recentemente havia começado a colonizar.
Newton interessou-se, também, por observações astronômicas, mas, devido a suas pesquisas em Óptica, concluiu que um telescópio refrator, com lentes, como Galileu havia utilizado, sofreria inevitavelmente da chamada aberração cromática.
Para sanar esse problema, Newton desenvolveu o chamado telescópio refletor, baseado em espelhos.
Em 1704, Newton publica seu livro Opticks, onde apresenta sua teoria sobre a natureza corpuscular da luz, assim como um estudo detalhado sobre os fenômenos da refração, reflexão e dispersão da luz, dentre outros.
Newton escreveu, também, De analysi per aequationes numero terminorum infinitas, em 1669, e De metodis fluxionum et serierum infinitarum, em 1671, onde descreve principalmente seu método de fluxões, antepassado do Cálculo Integral, e o método de estimativa de raízes de funções que ficou conhecido como Método Newton-Raphson.
Em certa época, a Europa foi assolada por uma mania de tulipas.
Constituiu-se uma 'bolha econômica', em que as pessoas chegavam a vender suas propriedades para comprar tulipas.
Na década de 1630 surgiram até contratos de futuros para negociar os bulbos de tulipas antes mesmo da colheita.
Logo em seguida, outra bolha econômica que assolou a Europa foi a da empresa The South Sea Company.
Newton não escapou dessa febre e, posteriormente, após perder uma fortuna nessa especulação, lamentou-se:
"Eu posso calcular o movimento dos corpos celestes mas não a loucura das pessoas."
Newton faleceu em 1727.
Foi sepultado, junto a outras celebridades da Inglaterra, na Abadia de Westminster, a igreja mais importante de Londres, senão de toda a Inglaterra.
Seu epitáfio foi escrito pelo poeta Alexander Pope:
A natureza e as leis da natureza estavam imersas em trevas; Deus disse "Haja Newton" e tudo se iluminou.
Esse é o túmulo, ao pé do qual se passa uma parte da trama do livro Código Da Vinci, do escritor norte-americano Dan Brown.
Embora os conceitos básicos força, massa, aceleração já estivessem em formação antes de Newton, foi ele quem articulou das conquistas anteriores num 'sistema nocional' (BACHELARD).
Sua Física compreende
Com as inúmeras aplicações tecnológicas da Física Newtoniana, o Universo passa a ser visto como uma Máquina.
Essa visão mecanicista impõe uma divisão entre
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Referências
Veja aqui minha aula sobre a Física no Renascimento
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