Tal como no anterior O Código Da Vinci, o heróico professor de simbologia de Harvard Dr. Langdon, como sempre, muito bem acompanhado, desta vez pela bela e brilhante física italiana Vittoria Vetra, filha adotiva do físico assassinado, esbanja seus conhecimentos de ciência, religião e história da arte numa frenética tentativa de salvar o mundo, durante mais um episódio da antiga guerra política entre Ciência e Religião, mostrando, ao mesmo tempo, que há “anjos” e “demônios” em ambos os times.
Sem dúvida que há muitas incorreções no livro e no filme, algumas devidas a desconhecimento, outras possivelmente para tornar a história mais atraente. Apesar disso, tratando-o como apenas como uma divertida ficção, o que torna o livro interessante, tanto ou mais do que a aventura, é, como diz Gleiser, levantar as antigas questões sobre a existência de Deus, a possibilidade de se ter fé em um Universo que parece ter profunda indiferença por nós, a reconciliação entre o científico e o espiritual, etc.
Enquanto não se começam a construir bombas, a antimateria já tem utilizações quase corriqueiras, tal como nos tomógrafos PET (tomografia por emissão de pósitrons, na sigla em inglês), dos quais já há mais de uma dezena, instalados em centros de pesquisa e hospitais públicos no Brasil, estando já em estudos a sua inclusão no SUS.
Física também é diversão!
Referências
Veja sobre divergências do livro na Wikipédia (em inglês).
Veja mais sobre o LHC na Wikipédia.
Veja mais sobre o CERN na Wikipédia.
Veja mais sobre o tomografia PET na Wikipédia.
Veja mais sobre o filme Anjos e Demônios.
Veja também Físicos brasileiros participam do LHC.
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